Quais são os acordos em uma cirurgia plástica?
- Lorenzo Ellera
- 24 de jul.
- 1 min de leitura
Quase ninguém fala. E quando fala, é com receio. Mas aqui vai: retoques podem fazer parte do processo cirúrgico.

Não porque algo deu errado. Mas porque a perfeição real, assim como o corpo humano, é orgânica — e, às vezes, precisa de ajustes.
Se a paciente é jovem, nunca operou, está no peso ideal? A chance de retoque é mínima. Agora, se há cirurgias anteriores, sobrepeso, pele com estrias ou mamas volumosas, essa chance pode chegar até 30%.
E quem arca com o custo?
Eu combino tudo antes.
Se a paciente segue o pós-operatório corretamente, minha equipe não cobra.
Ela paga apenas hospital e anestesista. Mas se o ganho de peso ou a negligência complicam o resultado, aí sim, o custo do novo procedimento é dela.
Esse acordo é mais do que cláusula médica — é transparência.
Porque mais que um bom resultado, quero que cada paciente se sinta vista, ouvida e, acima de tudo, feliz consigo mesma.
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